Manifestação pedia liberdade de general acusado de comandar genocídio.
Ex-chefe militar sérvio era o mais procurado da Europa por crimes de guerra.
Uma manifestação que reuniu cerca de 10 mil pessoas neste domingo (29) em Belgrado em apoio ao ex-general Ratko Mladic, preso sob acusação de crimes de guerra e genocídio, terminou com 20 feridos, entre manifestantes e policiais, e mais de 100 pessoas presas.
De acordo com o chefe da polícia sérvia, Milorad Veljovic, a maioria do detidos são jovens. Segundo o porta-voz do serviço de emergência do país, 20 pessoas tiveram ferimentos leves, metade deles são policiais.
O confronto começou no final da manifestação, quando jovens encapuzados lançaram pedras e pedaços de pau contra os policiais -cerca de 3 mil foram deslocados para o local para evitar atos violentos.
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A manifestação, organizada pelo Partido Radical Sérvio se concentrou em frente ao Parlamento sérvio. Os manifestantes se declaram contra a prisão de Mladic, considerado por eles um heroi nacional, e a cooperação de Belgrado com a Justiça Internacional. Eles também querem a renúncia do atual presidente, Boris Tadic.
Durante o protesto, Darko Mladic, filho do ex-general, voltou a defender a inocência de seu pai. "Ratko Mladic não é um criminoso de guerra, ele não ordenou a morte de civis, ele não ordenou a morte de prisioneiros", discursou, conclamando "todos os estrangeiros que estavam lá e testemunharam esses eventos" a se pronunciarem.
Prisão
O ex-chefe militar dos sérvios da Bósnia, Ratko Mladic, de 69 anos, um dos criminosos de guerra mais procurados do mundo, foi preso na última quinta-feira (26), após 16 anos foragido. Ele foi encontrado em um vilarejo no norte da Sérvia, onde vinha vivendo com nome falso.
O ex-chefe militar dos sérvios da Bósnia, Ratko Mladic, de 69 anos, um dos criminosos de guerra mais procurados do mundo, foi preso na última quinta-feira (26), após 16 anos foragido. Ele foi encontrado em um vilarejo no norte da Sérvia, onde vinha vivendo com nome falso.
O general é acusado de ter ordenado e coordenado, durante a guerra na Bósnia, o massacre de pelo cerca de 8 mil meninos e homens muçulmanos na cidade de Srebrenica, em 1995 - a maior atrocidade cometida na Europa desde a Segunda Guerra.
FONTE:G1
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