Docentes voltaram a criticar a falta de propostas por parte do Governo do Estado. Eles pedem 30% de reajuste
O s estudantes aderiram à causa dos professores em greve. Ontem pela manhã, cerca de 500 manifestantes se encontraram em frente à Governadoria, no Centro Administrativo, e realizaram um buzinaço. O protesto foi coordenado pelas professoras Fátima Cardoso, do Sindicato dos Profissionais em Educação Pública do RN (Sinte), e por Amanda Gurgel, educadora que ganhou projeção nacional após um discurso proferido na Assembleia Legislativa ter sido divulgado na internet.
Amanda Gurgel reafirmou seu discurso em prol da destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, campanha lançada por ela no domingo passado no programa de TV Domingão do Faustão. "As minhas palavras só ganharam essa repercussão porque refletem o sentimento de todas esses profissionais que estão em greve. Vamos agora unir forças em outros estados para que as greves se tornem cada vez mais uma força nacional de reivindicação. A educação tem que ser tratada como prioridade".
Aos gritos e com faixas, os professores cobram um reajuste salarial de 30%. Eles procuravam uma audiência com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Os alunos, por sua vez, pediam a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e os 50% do fundo social dos recursos do Pré-Sal para a educação, e se solidarizaram com os professores em greve. "Nós, alunos, acreditamos nas reivindicações dos professores", e "Governadora Rosalba, a Sra. colocaria seu filho na escola pública?", eram textos que constavam dos cartazes.
De acordo com Fátima Cardoso, coordenadora-geral Sinte, a manifestação reflete a insatisfação da categoria com o Governo do Estado. "Até agora o governo ofereceu 0% de aumento. Queremos negociar. A categoria pede que os mesmos 30% de reajuste já concedido em janeiro a outras categorias seja oferecido para nós, além do escalonamento da tabela salarial", disse.
Atualmente, 93% dos 14 mil educadores do Rio Grande do Norte estão em greve. São 736 escolas afetadas com a paralisação. A intenção do Sinte é convencer os professores contratados e estagiários a tambémparalisarem suas atividades. Ao todo, 270 mil alunos que estão sem frequentar as escolas públicas do Rio Grande do Norte. Não obstante à greve, o déficit de professores também preocupa, segundo a sindicalista. "Este é mais um componente de falta de respeito do governo com a educação".
Cerca de 500 manifestantes foram à Governadoria, no Centro Administrativo. Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press. |
Aos gritos e com faixas, os professores cobram um reajuste salarial de 30%. Eles procuravam uma audiência com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Os alunos, por sua vez, pediam a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e os 50% do fundo social dos recursos do Pré-Sal para a educação, e se solidarizaram com os professores em greve. "Nós, alunos, acreditamos nas reivindicações dos professores", e "Governadora Rosalba, a Sra. colocaria seu filho na escola pública?", eram textos que constavam dos cartazes.
De acordo com Fátima Cardoso, coordenadora-geral Sinte, a manifestação reflete a insatisfação da categoria com o Governo do Estado. "Até agora o governo ofereceu 0% de aumento. Queremos negociar. A categoria pede que os mesmos 30% de reajuste já concedido em janeiro a outras categorias seja oferecido para nós, além do escalonamento da tabela salarial", disse.
Atualmente, 93% dos 14 mil educadores do Rio Grande do Norte estão em greve. São 736 escolas afetadas com a paralisação. A intenção do Sinte é convencer os professores contratados e estagiários a tambémparalisarem suas atividades. Ao todo, 270 mil alunos que estão sem frequentar as escolas públicas do Rio Grande do Norte. Não obstante à greve, o déficit de professores também preocupa, segundo a sindicalista. "Este é mais um componente de falta de respeito do governo com a educação".
FONTE: Diário de Natal
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