Combates foram primeiros desde mobilização contra regime de presidente.
Partidários de chefe tribal e as Forças Armadas se enfrentam no país.
Pelo menos cinco pessoas morreram em confrontos nesta terça-feira (23) em Sanna, capital do Iêmen. Os combates foram os primeiros registrados desde o início da mobilização, em fins de janeiro, contra o regime do presidente Ali Abdullah Saleh.
Os enfrentamentos entre os partidários de um influente chefe tribal e as Forças Armadas do regime começaram no domingo, após Saleh se negar a assinar um acordo de transição. Ao todo, onze pessoas morreram desde o início dos combates.
Por outro lado, a televisão estatal divulgou que os partidários do xeque haviam disparado contra o Ministério do Interior.
Na manhã desta terça-feira, os combates recomeçaram. Na véspera, os combates deixaram seis mortos.
De acordo com testemunhas, intensos disparos de morteiros foram ouvidos no bairro Al-Asaba, no norte da capital, onde se localizam a casa do chefe tribal e vários prédios oficiais, como o Ministério do Interior.
Em um comunicado, Sadek Al-Ahmar acusou Saleh de tentar provocar uma guerra civil para se manter no poder.
Durante uma reunião na residência do xeque, cerca de dois mil representantes tribais, em particular membros das duas principais tribos do país, os Hashed e os Bakil, manifestaram sua solidariedade a Ahmar, de acordo com um colaborador da AFP.
Chefe da poderosa confederação tribal Hashed, o xeque Ahmar se uniu em março à oposição que pede a renúncia do presidente Saleh, que já perdeu o apoio de parte das Forças Armadas do país.
Ahmar, um dos dez filhos do falecido xeque Abdullah al-Ahmar - que fora o principal aliado do presidente Saleh - teria condições de mobilizar mais de 10 mil homens armados, informaram fontes tribais.
O regime e os partidários de Ahmar se acusam mutuamente pela responsabilidade dos confrontos, os primeiros deste tipo em Sanaa entre forças do governo e combatentes tribais desde o início dos protestos contra Saleh.
O presidente iemenita havia ameaçado a oposição com uma guerra civil na noite de domingo e rejeitado assinar um acordo para pôr fim à crise elaborado pelo Congresso de Cooperação do Golfo, que prevê a renúncia do atual mandatário no prazo de um mês.
Nesta terça-feira, um porta-voz oficial afirmou que o Iêmen "rejeita qualquer tipo de interferência em seus assuntos internos".
Na véspera, os Estados Unidos insistiram para que Saleh, um de seus aliados na "guerra contra o terrorismo", deixe o poder após rejeitar a assinatura do acordo de transição. A União Europeia também pediu para que Saleh deixe o poder imediatamente.
Os enfrentamentos entre os partidários de um influente chefe tribal e as Forças Armadas do regime começaram no domingo, após Saleh se negar a assinar um acordo de transição. Ao todo, onze pessoas morreram desde o início dos combates.
Médico socorrem um dos manifestantes leais a chefe tribal Shiekh Sadiq al-Ahmar em hospital de Sanaa, nesta terça (24) (Foto: Mohammed Huwais / AFP)
De acordo com uma fonte tribal, cinco partidários do xeque Sadek Al-Ahmar, que se uniu à oposição, morreram em um bombardeio das forças governamentais realizado nas imediações de sua residência.Por outro lado, a televisão estatal divulgou que os partidários do xeque haviam disparado contra o Ministério do Interior.
Na manhã desta terça-feira, os combates recomeçaram. Na véspera, os combates deixaram seis mortos.
De acordo com testemunhas, intensos disparos de morteiros foram ouvidos no bairro Al-Asaba, no norte da capital, onde se localizam a casa do chefe tribal e vários prédios oficiais, como o Ministério do Interior.
Em um comunicado, Sadek Al-Ahmar acusou Saleh de tentar provocar uma guerra civil para se manter no poder.
Durante uma reunião na residência do xeque, cerca de dois mil representantes tribais, em particular membros das duas principais tribos do país, os Hashed e os Bakil, manifestaram sua solidariedade a Ahmar, de acordo com um colaborador da AFP.
Chefe da poderosa confederação tribal Hashed, o xeque Ahmar se uniu em março à oposição que pede a renúncia do presidente Saleh, que já perdeu o apoio de parte das Forças Armadas do país.
Ahmar, um dos dez filhos do falecido xeque Abdullah al-Ahmar - que fora o principal aliado do presidente Saleh - teria condições de mobilizar mais de 10 mil homens armados, informaram fontes tribais.
O regime e os partidários de Ahmar se acusam mutuamente pela responsabilidade dos confrontos, os primeiros deste tipo em Sanaa entre forças do governo e combatentes tribais desde o início dos protestos contra Saleh.
O presidente iemenita havia ameaçado a oposição com uma guerra civil na noite de domingo e rejeitado assinar um acordo para pôr fim à crise elaborado pelo Congresso de Cooperação do Golfo, que prevê a renúncia do atual mandatário no prazo de um mês.
Nesta terça-feira, um porta-voz oficial afirmou que o Iêmen "rejeita qualquer tipo de interferência em seus assuntos internos".
Na véspera, os Estados Unidos insistiram para que Saleh, um de seus aliados na "guerra contra o terrorismo", deixe o poder após rejeitar a assinatura do acordo de transição. A União Europeia também pediu para que Saleh deixe o poder imediatamente.
FONTE:G1
0 comentários:
Postar um comentário