Se inalado, material pode provocar câncer.
Nesta quarta (29), presidente oficializa renúncia ao cargo na empresa.
A Tokyo Electric Power Company (Tepco) informou nesta terça-feira (28) que pela primeira vez desde que começou a crise nuclear no Japão, provocada pelos desastre naturais de 11 de março, detectou estrôncio radioativo no mar da região da usina atômica de Fukushima.
A operadora encontrou no fundo do mar estrôncio-89 e estrôncio-90, dois elementos gerados pela fissão de átomos de urânio e cuja vida média é de 29 anos, indicou a emissora de televisão pública “NHK”.
As análises ocorreram em 2 de junho em dois locais situados a 3 km do litoral e a 20 km ao sul e ao norte do complexo nuclear de Fukushima Daiichi, respectivamente, e revelaram até 44 bequereles por quilo de estrôncio-90 no fundo do mar.
O estrôncio representa um sério problema para a saúde ao ficar acumulado nos ossos ao ser inalado. O material pode causar alguns tipos de câncer.
Shigeharu Kato, integrante da Agência de Segurança Nuclear do Japão, afirmou que seguirão as análises para investigar o impacto da acumulação das substâncias radioativas na vida marinha, acrescentou a NHK.
Desculpas
Nesta terça, o presidente de honra da Tepco, Tsunehisa Katsumata, pediu desculpas aos acionistas do grupo pelas “moléstias e preocupação” causadas após o acidente nuclear na usina nuclear de Fukushima, da qual a companhia elétrica é proprietária.
Durante a primeira junta de acionistas após o desastre de 11 de março, Katsumata pediu ainda compreensão e apoio ao plano de reestruturação da companhia para fazer frente aos elevados custos da crise, o que obrigará a Tepco a vender ativos e reduzir seu tamanho.
A reunião desta quarta-feira (29) acontecerá em um hotel no sul de Tóquio com um número recorde de participantes, cerca de 8.600, e em meio a fortes medidas de segurança por causa de protestos anunciados por vários grupos de ativistas.
Durante a reunião, a sociedade deverá enfrentar também uma moção apresentada por um grupo minoritário de cerca de 400 acionistas que exige que a Tepco abandone a geração de energia atômica e detenha os reatores existentes.
A concessionária, única provedora de energia da região metropolitana de Tóquio, deverá enfrentar também os protestos por sua trajetória na bolsa de valores, onde viu seu valor cair drasticamente desde 11 de março até perder mais de 25 bilhões de euros.
As ações da maior companhia de energia do Japão alcançaram em 9 de junho seu mínimo histórico de 148 ienes por título, frente aos mais de 2 mil ienes que valiam antes do acidente nuclear.
A operadora encontrou no fundo do mar estrôncio-89 e estrôncio-90, dois elementos gerados pela fissão de átomos de urânio e cuja vida média é de 29 anos, indicou a emissora de televisão pública “NHK”.
As análises ocorreram em 2 de junho em dois locais situados a 3 km do litoral e a 20 km ao sul e ao norte do complexo nuclear de Fukushima Daiichi, respectivamente, e revelaram até 44 bequereles por quilo de estrôncio-90 no fundo do mar.
O estrôncio representa um sério problema para a saúde ao ficar acumulado nos ossos ao ser inalado. O material pode causar alguns tipos de câncer.
Shigeharu Kato, integrante da Agência de Segurança Nuclear do Japão, afirmou que seguirão as análises para investigar o impacto da acumulação das substâncias radioativas na vida marinha, acrescentou a NHK.
Desculpas
Nesta terça, o presidente de honra da Tepco, Tsunehisa Katsumata, pediu desculpas aos acionistas do grupo pelas “moléstias e preocupação” causadas após o acidente nuclear na usina nuclear de Fukushima, da qual a companhia elétrica é proprietária.
Durante a primeira junta de acionistas após o desastre de 11 de março, Katsumata pediu ainda compreensão e apoio ao plano de reestruturação da companhia para fazer frente aos elevados custos da crise, o que obrigará a Tepco a vender ativos e reduzir seu tamanho.
A reunião desta quarta-feira (29) acontecerá em um hotel no sul de Tóquio com um número recorde de participantes, cerca de 8.600, e em meio a fortes medidas de segurança por causa de protestos anunciados por vários grupos de ativistas.
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Na agenda do dia está a ratificação da renúncia do atual presidente, Masataka Shimizu, que durante a apresentação de resultados, em 20 de maio, anunciou que deixaria seu posto como forma de assumir a responsabilidade pelo acidente nuclear. Shimizu será substituído por Toshio Nishizawa, atual diretor-geral da Tepco.Durante a reunião, a sociedade deverá enfrentar também uma moção apresentada por um grupo minoritário de cerca de 400 acionistas que exige que a Tepco abandone a geração de energia atômica e detenha os reatores existentes.
A concessionária, única provedora de energia da região metropolitana de Tóquio, deverá enfrentar também os protestos por sua trajetória na bolsa de valores, onde viu seu valor cair drasticamente desde 11 de março até perder mais de 25 bilhões de euros.
As ações da maior companhia de energia do Japão alcançaram em 9 de junho seu mínimo histórico de 148 ienes por título, frente aos mais de 2 mil ienes que valiam antes do acidente nuclear.
FONTE: G1
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