Manifestações contra presidente ocorreram em várias cidades.
Também houve um número não determinado de vítimas em Banias.
As forças de segurança dispararam nesta sexta-feira (17) contra milhares de manifestantes que protestavam contra o regime do presidente Bashar al-Assad em várias cidades da Síria, e mataram ao menos18 pessoas, segundo ativistas pró-direitos humanos.
"Cinco pessoas morreram em Homs (centro), duas em Harasta (na periferia de Damasco) e duas em Deir Ezzor (leste) quando as forças de segurança dispararam contra os manifestantes", declarou o presidente do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdel Rahman, em telefonema, precisando que em Homs se reuniram 5.000 manifestantes.
Além disso, "duas pessoas morreram em Dael (sul) e uma em Duma (15 km ao norte de Damasco) vítimas de disparos das forças de segurança sobre os manifestantes", segundo ativistas que preferiram não se identificar.
Contou que também houve protestos na região de Damasco, Deraa (sul), Jableh (oeste), na cidade de Sarakeb (noroeste), Rastan (centro), Ksayr (centro), Maarat el Naaman (oeste), Talbisseh (centro), Latakia (oeste) e Mayadin (leste).
Os manifestantes "gritam palavras de ordem contra o regime, em solidariedade com as cidades cercadas" pelo exército, segundo o ativista.
Outro militante, Abdallah al Jalil, contou que 2.500 pessoas foram às ruas de Tabqa, perto da cidade de Raqqa (norte), mas acrescentou que as forças de segurança não intervieram.
O ativista Hasan Berro explicou, por sua vez, que mais de 3.000 pessoas se manifestaram em Amuda (norte), pedindo liberdade, democracia e reconhecimento constitucional do povo curdo. Outras 4.000 o fizeram em Qamishli (noroeste) e 1.500 em Ras el Ayn (noroeste).
Nas manifestações de sexta-feira passada, mais de 25 manifestantes morreram em mãos das forças sírias, apoiadas por helicópteros.
Enquanto isto, milhares de sírios continuaram fugindo do noroeste do país em direção à fronteira turca, narrando episódios de terror decorrentes da intervenção do exército em suas aldeias.
"Fugimos sem nada levar. O exército disparou sem parar com seus tanques e armas ligeiras. Temos caminhado por montanhas e vales", conta Abu Ahmed, que fugiu da aldeia de Shughur al Kadima junto com sua mulher, seus seis filhos e a família da irmã.
No total, desde o começo dos protestos, no dia 15 de março, cerca de 10.000 sírios se refugiaram na Turquia. Outros milhares deixaram suas casas e estão do lado sírio da fronteira. Ancara lhes prometeu assistência humanitária.
A atriz americana Angelina Jolie, embaixadora da boa vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), reuniu-se nesta sexta-feira na fronteira com refugiados que gritavam "Abaixo o regime sírio", no campo de Altinzü, sul da Turquia.
A repressão causou mais de 1.200 mortos e mais de 10.000 pessoas foram detidas desde o dia 15 de março, segundo ONGs e a ONU.
Além disso, "duas pessoas morreram em Dael (sul) e uma em Duma (15 km ao norte de Damasco) vítimas de disparos das forças de segurança sobre os manifestantes", segundo ativistas que preferiram não se identificar.
Centenas de manifestantes pedem a saída do presidente Bashar al-Assad na cidade síria de Deir al-Zour, próxima à fronteira com o Iraque (Foto: Reuters)
Centenas de pessoas foram dispersadas à força em Sueidat, cidade do sul do país de maioria drusa, segundo Rahman.Contou que também houve protestos na região de Damasco, Deraa (sul), Jableh (oeste), na cidade de Sarakeb (noroeste), Rastan (centro), Ksayr (centro), Maarat el Naaman (oeste), Talbisseh (centro), Latakia (oeste) e Mayadin (leste).
Os manifestantes "gritam palavras de ordem contra o regime, em solidariedade com as cidades cercadas" pelo exército, segundo o ativista.
Outro militante, Abdallah al Jalil, contou que 2.500 pessoas foram às ruas de Tabqa, perto da cidade de Raqqa (norte), mas acrescentou que as forças de segurança não intervieram.
O ativista Hasan Berro explicou, por sua vez, que mais de 3.000 pessoas se manifestaram em Amuda (norte), pedindo liberdade, democracia e reconhecimento constitucional do povo curdo. Outras 4.000 o fizeram em Qamishli (noroeste) e 1.500 em Ras el Ayn (noroeste).
Nas manifestações de sexta-feira passada, mais de 25 manifestantes morreram em mãos das forças sírias, apoiadas por helicópteros.
Manifestantes protestam contra o governo da Síria em Trípoli, no norte do Líbano, nesta sexta-feira (17) (Foto: AP)
As restrições impostas pelo regime à imprensa, à ONU e às organizações humanitárias impedem toda verificação independente destas informações.Enquanto isto, milhares de sírios continuaram fugindo do noroeste do país em direção à fronteira turca, narrando episódios de terror decorrentes da intervenção do exército em suas aldeias.
"Fugimos sem nada levar. O exército disparou sem parar com seus tanques e armas ligeiras. Temos caminhado por montanhas e vales", conta Abu Ahmed, que fugiu da aldeia de Shughur al Kadima junto com sua mulher, seus seis filhos e a família da irmã.
No total, desde o começo dos protestos, no dia 15 de março, cerca de 10.000 sírios se refugiaram na Turquia. Outros milhares deixaram suas casas e estão do lado sírio da fronteira. Ancara lhes prometeu assistência humanitária.
A atriz americana Angelina Jolie, embaixadora da boa vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), reuniu-se nesta sexta-feira na fronteira com refugiados que gritavam "Abaixo o regime sírio", no campo de Altinzü, sul da Turquia.
A repressão causou mais de 1.200 mortos e mais de 10.000 pessoas foram detidas desde o dia 15 de março, segundo ONGs e a ONU.
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FONTE:G1
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