É a quarta paralisação do tipo contra plano de austeridade do governo.
Protesto deve continuar nesta quarta-feira (29).
Cortes de energia elétrica, voos cancelados e transportes coletivos paralisados em Atenas, com exceção do metrô, marcavam o início nesta terça-feira (28) da greve geral em protesto contra o novo plano de austeridade apresentado pelo governo. As medidas deverão ser aprovadas nesta quarta (29), no Parlamento, para receber ajuda do exterior.
Mais de 5 mil policiais fizeram guarda no centro de Atenas, com manifestações de protesto sindical. Segundo a agência de notícias Reuters, a polícia usa gás lacrimogênio para dispersar uma manifestação na praça Syntagma, no centro da capital.
A greve interrompeu ou suspendeu a maioria dos serviços públicos. Todos, desde médicos e motoristas de ambulância até trabalhadores de casino e atores de um teatro financiados pelo Estado se juntaram ao protesto, que deve continuar nesta quarta-feira.
Nos aeroportos, muitos voos domésticos das companhias Aegean e Olympic Air foram cancelados em consequência da paralisação dos controladores aéreos. No porto de Atenas, 200 militantes do Pame, o sindicato de tendência comunista, impediram a saída de vários barcos.
Para o comissário europeu para Assuntos Econômicos, Olli Rehn, a aprovação pelo Parlamento grego do plano constitui a única forma de evitar uma suspensão imediata de pagamentos da Grécia. "A única forma de evitar um default (suspensão de pagamentos) é a a aprovação pelo Parlamento de um programa econômico revisado", disse o comissário Rehn em um comunicado.
"Nossas mobilizações continuarão enquanto estiverem em vigor estas políticas", disse Stakis Anesti, um porta-voz da Confederação Geral de Trabalhadores da Grécia (GSEE). Segundo ele, o protesto terá como ponto de encontro a Praça "Sintagma", em frente do Parlamento, onde os sindicatos esperam uma participação em massa.
* Com informações da Associated Press e France Presse
Mais de 5 mil policiais fizeram guarda no centro de Atenas, com manifestações de protesto sindical. Segundo a agência de notícias Reuters, a polícia usa gás lacrimogênio para dispersar uma manifestação na praça Syntagma, no centro da capital.
A greve interrompeu ou suspendeu a maioria dos serviços públicos. Todos, desde médicos e motoristas de ambulância até trabalhadores de casino e atores de um teatro financiados pelo Estado se juntaram ao protesto, que deve continuar nesta quarta-feira.
Nos aeroportos, muitos voos domésticos das companhias Aegean e Olympic Air foram cancelados em consequência da paralisação dos controladores aéreos. No porto de Atenas, 200 militantes do Pame, o sindicato de tendência comunista, impediram a saída de vários barcos.
Manifestantes com máscara caminham em meio a gás lacrimogênio jogado pela polícia em protesto em frente ao Parlamento grego (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
O plano de austeridade proposto pelo governo socialista pretende arrecadar 78 bilhões de euros até 2015, e inclui privatizações, novos impostos sobre renda e propriedades e cortes de salários e aposentadorias. O governo prevê reduzir a força de trabalho do setor público em 25%, ao passo que será elevada a 40 horas semanais a carga de trabalho e serão estipulados novos contratos com um salário mínimo de 500 euros mensais.Para o comissário europeu para Assuntos Econômicos, Olli Rehn, a aprovação pelo Parlamento grego do plano constitui a única forma de evitar uma suspensão imediata de pagamentos da Grécia. "A única forma de evitar um default (suspensão de pagamentos) é a a aprovação pelo Parlamento de um programa econômico revisado", disse o comissário Rehn em um comunicado.
"Nossas mobilizações continuarão enquanto estiverem em vigor estas políticas", disse Stakis Anesti, um porta-voz da Confederação Geral de Trabalhadores da Grécia (GSEE). Segundo ele, o protesto terá como ponto de encontro a Praça "Sintagma", em frente do Parlamento, onde os sindicatos esperam uma participação em massa.
* Com informações da Associated Press e France Presse
Membros do partido comunista e sindicalista marcham em Atenas, nesta terça (Foto: Petros Karadjias/AP)
FONTE:G1
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