Compacto da Fiat parte de R$ 26 mil e pode ser encontrado em dez opções diferentes
Divulgação
Modelo 1.0 duas portas parte de R$ 26,6 mil, ou R$ 1.830 a menos do que o carro com quatro portas
Veja mais fotos- Confira Também
Do R7, com Webmotors (Rodrigo Samy)Na época do lançamento mundial do novo Fiat Uno, afirmamos que o carro tinha potencial para fazer sucesso, apesar de possíveis falhas.
- Espartano, mas com estilo, o novo Uno chega com a herança nominal de um grande campeão de vendas.
Veja mais fotos do Fiat Uno duas portas
Mude jeito de dirigir e economize até R$ 1.700
Pois é, o velho Uno ainda representa 40% do volume de vendas do Uno. Ou seja, dos 22 mil compactos de entrada comercializados pela Fiat, quase 9.000 são Mille.
Hoje, você tem a possibilidade de comprar dez opções de novo Uno, com diferentes motor e carroceria. Trata-se de uma injeção de adrenalina da Fiat para tornar o mix de vendas cada vez menor para o Mille. Nós avaliamos por uma semana o Uno na carroceria duas portas. A ideia foi apreciar o que mudou e ver se vale levar o modelo nesta opção para casa. Será que vale?
O valor sugerido para o modelo 1.0 na versão duas portas é de R$ 26,6 mil. Na opção testada, 1.4 Attractive, o preço indicado é de R$ 29,8 mil. Tanto na versão equipada com motor 1.0 como na equipada com propulsor 1.4, a diferença de valor para as portas é de R$ 1.830 (R$ 915 por porta).
A conta parece bem simples, até o momento em que você se depara com a seguinte dúvida: levo mais motor ou mais porta? Por exemplo: o Uno 1.0 quatro portas custa R$ 28,48 mil, e se você acrescentar R$ 1.360 à compra, acaba levando um Uno 1.4 de duas portas. Ou seja, as duas portas acrescentadas àquele “milzinho” poderiam significar um leve upgrade de motor.
Fiat oferece adesivos para personalização total do novo Uno (Mario Villaescusa)
Outro exemplo: com o mesmo valor das duas portas “sobressalentes” (R$ 1.830), você pode acrescentar ao seu modelo de duas portas uma cor metálica que custa R$ 1.040, e ainda sobra um pouquinho. Outra opção com a grana das portas está em um quase meio ar-condicionado, que tem valor sugerido de R$ 3.030. Se você não estiver satisfeito com o ar, ainda dá para levar com quase o mesmo valor das portas “extras” a direção hidráulica, que tem valor indicado de R$ 2.040. Outros acessórios aplicados ao modelo avaliado, como o kit visual (R$ 190) e a fonte do som (R$ 347), são bem mais em conta.
A ideia do exercício é mostrar que "baixar" para a versão duas portas só é um bom negócio se você realmente não acessa ou usa o banco traseiro. E, se estiver buscando motor ou outros equipamentos, vale a pena abrir mão da versão quatro portas e procurar o modelo 1.4. No rodapé desta avaliação você terá outros argumentos que lhe ajurão na compra do Fiat Uno, como a ficha técnica do modelo.
Com preço do 1.0 quatro portas e mais uma grana, dá para comprar o 1.4 duas portas (Mario Villaescusa)
Primeiro dia - Retirar o Fiat Uno para avaliação é sempre curioso. Raramente nos atentamos às tonalidades e aos kits que nele estão embutidos. Neste caso, o Attractive 1.4 veio equipado com tudo que existe. Um completão. Em um breve exercício de Monte Seu Carro, no site da Fiat, chegamos ao alto valor de R$ 38 mil. Tudo bem que a ideia dos automóveis de imprensa é mostrar tudo que o modelo pode ter. Porém, quando avaliamos, sabemos que dificilmente encontraremos na praça um equipadão assim. Algo que incomoda no novo Uno é a visibilidade, prejudicada pelas colunas A e C. A letra A aparece nas tangências das curvas e a C, na hora de mudar de faixa. Um martírio que dá para driblar com bom ajuste do retrovisor. No primeiro dia, o percurso foi urbano, por uma distância de 40 km. No trajeto, o Uno se comportou bem e não apresentou surpresas.
Segundo dia - Ao contrário do que imaginei, o Uno pegou de primeira. Ele dormiu em um estacionamento privativo, mas aberto, no centro de São Paulo, naquela que havia sido, até então, a noite mais fria do ano. Sem titubear, saiu, ingressou no trânsito matinal e seguiu para a sede do WebMotors. Durante o trajeto, tive de ficar mais atento do que o normal com as mudanças de faixa. Outro detalhe notado no segundo dia é que, apesar da construção espartana, o Uno evoluiu se comparado com os primeiros modelos, apresentados no seu lançamento. Percebe-se que o popular se acertou com os fornecedores e que as peças estão mais bem encaixadas. A robustez é nítida, principalmente nas ruas irregulares de São Paulo. A primeira média de consumo apontada foi de 7,6 km/l de álcool no circuito urbano, em um total de 150 km rodados sem o ar-condicionado ligado.
Terceiro dia - Fizemos a produção do vídeo sobre o Guia de Compra do novo Uno. Animal! Rolou tudo muito bem, e em breve ela será divulgada aqui.
Quarto dia - Tiramos este belo dia para produzir as fotos do modelo de marca italiana. Também conseguimos obter uma segunda média urbana com o álcool: 8 km/l.
Quinto dia - Levamos o Fiat Uno para tomar um banho e rodar no centro de São Paulo. Queríamos ter um ideia de quanto davam na rua pelo modelo. O resultado? Uma média de R$ 23 mil.
Sexto dia - O Fiat Uno foi passear em Campinas, cidade que é conhecida como a terra das andorinhas e de Carlos Gomes. Fizemos uma média rodoviária de tanque a tanque entre as duas cidades. Em direção ao interior, resultado de 10,4 km/ com álcool. Na volta, 9,4 km/l. Nas duas situações, o ar-condicionado estava desligado e a rotação estava dentro de 2.000 e 2.500 rpm.
Interior é simples, mas tem peças bem encaixadas e visual moderno (Mario Villaescusa)
Movimentação do banco
Se movimentar o banco nos primeiros Unos era ruim, no novo ficou um pouco melhor. A diferença é que basta você girar a alavanca para que o conjunto inteiro vá à frente. O problema é que a volta não é tão fácil assim. Para retornar à posição, o motorista é obrigado a posicionar novamente o encosto do banco, que foi modificado na ação de abertura.
Outro detalhe que incomodou foi um "grilo" no trilho do banco. Não houve martelo que o matasse. O mesmo problema é encontrado nos modelo da linha Celta, aquele eterno nheque-nheque quando o carro passa por saliências no asfalto. Chegamos a parar na concessionária da Fiat, e o vendedor nos indicou uma lubrificação mais reforçada na hora da revisão.
- Espartano, mas com estilo, o novo Uno chega com a herança nominal de um grande campeão de vendas.
Veja mais fotos do Fiat Uno duas portas
Mude jeito de dirigir e economize até R$ 1.700
Pois é, o velho Uno ainda representa 40% do volume de vendas do Uno. Ou seja, dos 22 mil compactos de entrada comercializados pela Fiat, quase 9.000 são Mille.
Hoje, você tem a possibilidade de comprar dez opções de novo Uno, com diferentes motor e carroceria. Trata-se de uma injeção de adrenalina da Fiat para tornar o mix de vendas cada vez menor para o Mille. Nós avaliamos por uma semana o Uno na carroceria duas portas. A ideia foi apreciar o que mudou e ver se vale levar o modelo nesta opção para casa. Será que vale?
O valor sugerido para o modelo 1.0 na versão duas portas é de R$ 26,6 mil. Na opção testada, 1.4 Attractive, o preço indicado é de R$ 29,8 mil. Tanto na versão equipada com motor 1.0 como na equipada com propulsor 1.4, a diferença de valor para as portas é de R$ 1.830 (R$ 915 por porta).
A conta parece bem simples, até o momento em que você se depara com a seguinte dúvida: levo mais motor ou mais porta? Por exemplo: o Uno 1.0 quatro portas custa R$ 28,48 mil, e se você acrescentar R$ 1.360 à compra, acaba levando um Uno 1.4 de duas portas. Ou seja, as duas portas acrescentadas àquele “milzinho” poderiam significar um leve upgrade de motor.
Fiat oferece adesivos para personalização total do novo Uno (Mario Villaescusa)
Outro exemplo: com o mesmo valor das duas portas “sobressalentes” (R$ 1.830), você pode acrescentar ao seu modelo de duas portas uma cor metálica que custa R$ 1.040, e ainda sobra um pouquinho. Outra opção com a grana das portas está em um quase meio ar-condicionado, que tem valor sugerido de R$ 3.030. Se você não estiver satisfeito com o ar, ainda dá para levar com quase o mesmo valor das portas “extras” a direção hidráulica, que tem valor indicado de R$ 2.040. Outros acessórios aplicados ao modelo avaliado, como o kit visual (R$ 190) e a fonte do som (R$ 347), são bem mais em conta.
A ideia do exercício é mostrar que "baixar" para a versão duas portas só é um bom negócio se você realmente não acessa ou usa o banco traseiro. E, se estiver buscando motor ou outros equipamentos, vale a pena abrir mão da versão quatro portas e procurar o modelo 1.4. No rodapé desta avaliação você terá outros argumentos que lhe ajurão na compra do Fiat Uno, como a ficha técnica do modelo.
Com preço do 1.0 quatro portas e mais uma grana, dá para comprar o 1.4 duas portas (Mario Villaescusa)
Primeiro dia - Retirar o Fiat Uno para avaliação é sempre curioso. Raramente nos atentamos às tonalidades e aos kits que nele estão embutidos. Neste caso, o Attractive 1.4 veio equipado com tudo que existe. Um completão. Em um breve exercício de Monte Seu Carro, no site da Fiat, chegamos ao alto valor de R$ 38 mil. Tudo bem que a ideia dos automóveis de imprensa é mostrar tudo que o modelo pode ter. Porém, quando avaliamos, sabemos que dificilmente encontraremos na praça um equipadão assim. Algo que incomoda no novo Uno é a visibilidade, prejudicada pelas colunas A e C. A letra A aparece nas tangências das curvas e a C, na hora de mudar de faixa. Um martírio que dá para driblar com bom ajuste do retrovisor. No primeiro dia, o percurso foi urbano, por uma distância de 40 km. No trajeto, o Uno se comportou bem e não apresentou surpresas.
Segundo dia - Ao contrário do que imaginei, o Uno pegou de primeira. Ele dormiu em um estacionamento privativo, mas aberto, no centro de São Paulo, naquela que havia sido, até então, a noite mais fria do ano. Sem titubear, saiu, ingressou no trânsito matinal e seguiu para a sede do WebMotors. Durante o trajeto, tive de ficar mais atento do que o normal com as mudanças de faixa. Outro detalhe notado no segundo dia é que, apesar da construção espartana, o Uno evoluiu se comparado com os primeiros modelos, apresentados no seu lançamento. Percebe-se que o popular se acertou com os fornecedores e que as peças estão mais bem encaixadas. A robustez é nítida, principalmente nas ruas irregulares de São Paulo. A primeira média de consumo apontada foi de 7,6 km/l de álcool no circuito urbano, em um total de 150 km rodados sem o ar-condicionado ligado.
Terceiro dia - Fizemos a produção do vídeo sobre o Guia de Compra do novo Uno. Animal! Rolou tudo muito bem, e em breve ela será divulgada aqui.
Quarto dia - Tiramos este belo dia para produzir as fotos do modelo de marca italiana. Também conseguimos obter uma segunda média urbana com o álcool: 8 km/l.
Quinto dia - Levamos o Fiat Uno para tomar um banho e rodar no centro de São Paulo. Queríamos ter um ideia de quanto davam na rua pelo modelo. O resultado? Uma média de R$ 23 mil.
Sexto dia - O Fiat Uno foi passear em Campinas, cidade que é conhecida como a terra das andorinhas e de Carlos Gomes. Fizemos uma média rodoviária de tanque a tanque entre as duas cidades. Em direção ao interior, resultado de 10,4 km/ com álcool. Na volta, 9,4 km/l. Nas duas situações, o ar-condicionado estava desligado e a rotação estava dentro de 2.000 e 2.500 rpm.
Interior é simples, mas tem peças bem encaixadas e visual moderno (Mario Villaescusa)
Movimentação do banco
Se movimentar o banco nos primeiros Unos era ruim, no novo ficou um pouco melhor. A diferença é que basta você girar a alavanca para que o conjunto inteiro vá à frente. O problema é que a volta não é tão fácil assim. Para retornar à posição, o motorista é obrigado a posicionar novamente o encosto do banco, que foi modificado na ação de abertura.
Outro detalhe que incomodou foi um "grilo" no trilho do banco. Não houve martelo que o matasse. O mesmo problema é encontrado nos modelo da linha Celta, aquele eterno nheque-nheque quando o carro passa por saliências no asfalto. Chegamos a parar na concessionária da Fiat, e o vendedor nos indicou uma lubrificação mais reforçada na hora da revisão.
FONTE:R7
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