BC toma medida para baixar posição vendida dos bancos no câmbio.
Autoridade monetária informa que a medida é 'macroprudencial.'
O Banco Central anunciou nesta sexta-feira (8) uma medida para baixar a posição vendida dos bancos no mercado de câmbio, que está, atualmente, em cerca de US$ 14,7 bilhões. A medida foi classificada como "macroprudencial" pela autoridade monetária, ou seja, buscaria evitar exageros.
Quando a posição dos bancos no mercado de câmbio está vendida é porque houve mais fechamentos de câmbio para vendas, que podem ter várias finalidades, como importações, transferências para o exterior, ou para o turismo, entre outros.
Alguns analistas avaliam que essa forte posição vendida das instituições financeiras no mercado de câmbio, ou seja, apostando na queda da cotação do dólar, é um dos fatores que pressionam para baixo a moeda norte-americana, atualmente ao redor de R$ 1,55 - a menor em vários anos. Dólar baixo, por sua vez, gera perda de competitividade das empresas brasileiras, uma vez que as importações ficam mais baratas e as vendas externas mais caras.
Durante a semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia levantado a possibilidade de medidas nos mercados de derivativos, caso o real continuasse se apreciando. Segundo ele, ogoverno estuda medidas para conter a alta do real 'porque a valorização tende a continuar', Segundo ele, a 'guerra cambial continua' e poderá ficar mais intensa em razão da crise econômica nos países ricos.
Medida do BC
A circular 3548, publicada no Sistema de Informações do BC (Sisbacen) nesta sexta-feira, determina que as instituições financeiras deverão recolher ao Banco Central, sob a forma de depósito compulsório, 60% sobre o valor da posição de câmbio vendida que exceder o menor dos seguintes valores: US$ 1 bilhão, ou o patrimônio de referência de nível I (PR1). Até o momento, o compulsório incidia somente sobre a posição vendida que ultrapassasse US$ 3 bilhões.
Com isso, a expectativa da instituição é que a posição vendida dos bancos no câmbio recue para um valor próximo de US$ 10 bilhões. Deste modo, a decisão do BC está longe de zerar a posição vendida dos bancos no câmbio - medida que alguns economistas julgavam necessária para que a cotação do dólar voltasse a subir com mais intensidade. Economistas avaliam que o dólar baixo é um fator que ajuda o BC no controle da inflação. Isso porque passa a haver uma maior competição dos produtos nacionais com os importados.
Quando a posição dos bancos no mercado de câmbio está vendida é porque houve mais fechamentos de câmbio para vendas, que podem ter várias finalidades, como importações, transferências para o exterior, ou para o turismo, entre outros.
Alguns analistas avaliam que essa forte posição vendida das instituições financeiras no mercado de câmbio, ou seja, apostando na queda da cotação do dólar, é um dos fatores que pressionam para baixo a moeda norte-americana, atualmente ao redor de R$ 1,55 - a menor em vários anos. Dólar baixo, por sua vez, gera perda de competitividade das empresas brasileiras, uma vez que as importações ficam mais baratas e as vendas externas mais caras.
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Em janeiro, ao anunciar medida semelhante, o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, disse que a medida gera uma tendência de que os bancos comprem dólar. "Se há uma tendência de compra, deverá haver tendência de valorização [do dólar]", confirmou ele na ocasião.Durante a semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia levantado a possibilidade de medidas nos mercados de derivativos, caso o real continuasse se apreciando. Segundo ele, ogoverno estuda medidas para conter a alta do real 'porque a valorização tende a continuar', Segundo ele, a 'guerra cambial continua' e poderá ficar mais intensa em razão da crise econômica nos países ricos.
Medida do BC
A circular 3548, publicada no Sistema de Informações do BC (Sisbacen) nesta sexta-feira, determina que as instituições financeiras deverão recolher ao Banco Central, sob a forma de depósito compulsório, 60% sobre o valor da posição de câmbio vendida que exceder o menor dos seguintes valores: US$ 1 bilhão, ou o patrimônio de referência de nível I (PR1). Até o momento, o compulsório incidia somente sobre a posição vendida que ultrapassasse US$ 3 bilhões.
Com isso, a expectativa da instituição é que a posição vendida dos bancos no câmbio recue para um valor próximo de US$ 10 bilhões. Deste modo, a decisão do BC está longe de zerar a posição vendida dos bancos no câmbio - medida que alguns economistas julgavam necessária para que a cotação do dólar voltasse a subir com mais intensidade. Economistas avaliam que o dólar baixo é um fator que ajuda o BC no controle da inflação. Isso porque passa a haver uma maior competição dos produtos nacionais com os importados.
FONTE:G1
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