A proposta de aumento salarial foi apresentada pelo governo.
A greve dura quase um mês e os profissionais exigem salário de R$ 1.312.
Professores estão em greve há quase um mês.
(Foto: Reprodução/TVCA)
Os profissionais da rede estadual de ensino decidem nesta segunda-feira (4) se vão suspender ou não a greve que já dura quase um mês. O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) vai analisar, em assembleia geral, a proposta apresentada pelo governo garantindo aumento do piso salarial.(Foto: Reprodução/TVCA)
Uma das principais reivindicações dos professores é de que o piso seja de R$ 1.312, valor que segundo o presidente do Sintep, Gilmar Soares Ferreira, seria a remuneração nacional reajustada no mês de maio deste ano. Além disso, a categoria exige a posse imediata dos classificados e aprovados no último concurso público na área da educação, pagamento de hora atividade para professores contratados e mais recursos para a área educacional.
De acordo com o sindicalista, o recebimento da proposta foi um passo importante diante da postura de intransigência do governo. O documento encaminhado pelo governo ao Sintep, propõe uma nova audiência para a avaliação da evolução da receita do estado, que poderá resultar em antecipação do reajuste.
O governador Silval Barbosa (PMDB) chegou a declarar que hoje seria impossível atender às reivindicações dos profissionais da educação, pois haveria um impacto imediato de R$ 20 milhões no orçamento do estado, sendo que o valor não está previsto.
Com relação à posse dos aprovados e classificados no concurso, as secretarias estaduais de Educação (Seduc/MT) e de Administração (SAD/MT) afirmam que a nomeação está sendo gradativamente garantida dentro do período de validade do concurso.
Protesto
A paralisação de quase 30 mil profissionais de ensino teve início no dia 6 do mês de junho, deixando mais de 445 mil alunos fora das salas de aula no estado. A greve foi considerada ilegal pela Justiça. O desembargador José Tadeu Cury, da Turma de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Público e Coletivo, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), deferiu a liminar impetrada pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) ao entender que a paralisação era ilegal e também aplicou multa diária de R$ 50 mil, caso a greve continuasse.
O governador anunciou que os profissionais deverão ter os pontos cortados e, consequentemente, os salários descontados Seduc. O anúncio foi feito em entrevista coletiva à imprensa, no dia 29 de junho.
FONTE:G1
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