Suspeito era especialista e coletava bichos pessoalmente, diz Ibama.
Em sua casa, agentes encontraram macaco amarrado próximo a pit bull.
Um jovem de 22 anos suspeito de traficar animais silvestres anunciando-os no site Orkut foi multado em R$ 12,5 mil pelo Ibama e vai responder a processo criminal com pena de até 1 ano de prisão. Sem licença, segundo o órgão ambiental, ele enviava os animais pelo correio a partir de cidades próximas a Currais Novos (RN), onde reside. As infrações são de tráfico de animais, introdução de espécies exóticas (estrangeiras) e maus tratos.
O Ibama foi alertado pelos Correios há cerca de dez dias sobre o comércio ilegal. Dois pacotes com animais foram interceptados identificados com falsos remetentes. “A última encomenda nos preocupou, pois tinha 16 animais, entre sapos, cobras e lagartos. Ali já havia uma iguana morta”, diz o chefe de fiscalização do Ibama-RN, Alexandre Rochinski. Investigando os locais de envio, os agentes chegaram até o suspeito. “Ele disse que enviava bichos toda semana. Ficamos muito preocupados com relação a animais para biopirataria”, acrescentou.
O macaco-prego estava amarrado numa corrente num quintal onde também vive um cão da raça pit bull. De acordo com o Rochinski, o rapaz demonstrou ter bastante conhecimento dos animais e participava de congressos de anfíbios e répteis. Ele mora com os pais, mas alegou que eles desconheciam o comércio ilegal que praticava. Na rede social o suspeito anunciava os animais e, nos finais-de-semana, segundo o Ibama, saía para coletá-los de acordo com as encomendas que recebia.
O Ibama foi alertado pelos Correios há cerca de dez dias sobre o comércio ilegal. Dois pacotes com animais foram interceptados identificados com falsos remetentes. “A última encomenda nos preocupou, pois tinha 16 animais, entre sapos, cobras e lagartos. Ali já havia uma iguana morta”, diz o chefe de fiscalização do Ibama-RN, Alexandre Rochinski. Investigando os locais de envio, os agentes chegaram até o suspeito. “Ele disse que enviava bichos toda semana. Ficamos muito preocupados com relação a animais para biopirataria”, acrescentou.
Iguana enviada peo suspeito e interceptada pelos Correios. (Foto: Ibama - RN / Divulgação)
Quando chegaram na casa do suspeito, os agentes encontraram dez animais, sete deles da fauna brasileira - três jiboias, um macaco-prego, um jabuti, uma iguana e uma salamandra.O macaco-prego estava amarrado numa corrente num quintal onde também vive um cão da raça pit bull. De acordo com o Rochinski, o rapaz demonstrou ter bastante conhecimento dos animais e participava de congressos de anfíbios e répteis. Ele mora com os pais, mas alegou que eles desconheciam o comércio ilegal que praticava. Na rede social o suspeito anunciava os animais e, nos finais-de-semana, segundo o Ibama, saía para coletá-los de acordo com as encomendas que recebia.
As duas serpentes também estavam em encomenda postal. As embalagens eram mandadas forradas com CDs com o objetivo de atrapalhar a revista feita pelos Correios com aparelho de raio-x. (Foto: Ibama - RN / Divulgação)
FONTE:G1
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