terça-feira, 28 de junho de 2011

Veja os profissionais que não param com o frio da madrugada em SP

Eles trabalhavam enquanto SP estava em estado de atenção pelo frio.

Termômetros marcavam 6°C na Av. Paulista por volta de 2h desta terça (28).

Os termômetros na Avenida Paulista marcavam 6°C em São Paulo na madrugada desta terça-feira (28), por volta de 2h. A Defesa Civil havia colocado a cidade em estado de atenção por causa do frio quando os termômetros ainda marcavam 12°C. Cada paulistano que trabalha na madrugada busca o seu jeito de driblar as baixas temperaturas. O coletor de lixo José Ubirajara, 40 anos, entra em caixas de papelão para aguardar o caminhão de lixo buscá-lo.
Os coletores de lixo José Ubirajara e Elias Celestino entram em caixas de papelão para se esquentar enquanto aguardam o caminhão de lixo buscá-los. (Foto: Daigo Oliva/G1) 
Os coletores José Ubirajara e Elias Celestino entram em caixas de papelão para se esquentar enquanto aguardam o caminhão buscá-los. (Foto: Daigo Oliva/G1)
“A gente faz isso sempre quando está muito frio”. Enquanto estão correndo atrás do caminhão e recolhendo os sacos de lixo, os coletores sentem calor, até mesmo no inverno. “Sentir frio, eu sinto, mas na correria não vale a pena colocar uma blusa, acabo suando”, diz o colega Elias Celestino, de 46 anos.
Eles explicam que o caminhão precisa descarregar o lixo coletado durante a noite. Enquanto isso, eles ordenam os sacos na rua para o serviço ir mais rápido quando o caminhão voltar. Algumas vezes, como nesta madrugada, o caminhão demora mais do que o previsto e eles procuram uma maneira de se aquecer.
Fernando Pereira ajuda a montar um estande de flores na Ceagesp. Ele precisou comprar blusas de frio para o primeiro inverno em que trabalha de madrugada. (Foto: Daigo Oliva/G1) 
Fernando Pereira ajuda a montar um estande de
flores na Ceagesp. Ele precisou comprar blusas de
frio para o primeiro inverno em que trabalha de
madrugada. (Foto: Daigo Oliva/G1)
Já Roberto Pereira, de 61 anos, trabalha há dez anos de madrugada, sempre como frentista em postos de combustíveis. “No frio, não tem como ser diferente: visto pelo menos duas camisetas, duas blusas e duas calças”. E no meio da noite ele ainda precisa lavar o piso do posto: “ninguém não sente frio se for mexer com água à noite, principalmente no inverno.”
Mas tem quem goste de trabalhar no inverno. Os motoristas de ônibus José Evangelista, de 40 anos, e Celso Tararan, de 46 anos, preferem o movimento mais calmo - e não é só de passageiros: “O trânsito fica mais tranquilo, tem menos gente na rua e os passageiros ficam mais quietos. Depois das 23h, ninguém sai para passear. No calor, o estresse é maior”, diz Evangelista. “Quando o motor do veículo é na frente, a gente esquenta, mas quando é atrás, tem de vir bem agasalhado”, acrescenta Tararan.
A feirante Andréia Kueta, de 38 anos, vende pastel na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), onde funciona um dos maiores mercados de alimentos e flores da América. Ela vai trabalhar à noite bem preparada para o frio. “No inverno, tiramos do fundo do baú aquela moda que ninguém mais acha bonito”, diz, apontando para as suas polainas. E não para por aí: a feirante vestia quatro camisas, um cachecol e uma calça legging sob a calça jeans na madrugada desta terça - além das polainas.
A feirante Andréia Kueta vestia quatro camisas e duas calças, além do truque de embrulhar os pés em papel dentro de um saco plástico. Ela garante que esquenta. (Foto: Daigo Oliva/G1) 
A feirante Andréia Kueta vestia quatro camisas e
duas calças, além do truque de embrulhar os pés
em papel dentro de um saco plástico. Ela garante
que esquenta. (Foto: Daigo Oliva/G1)
Kueta ainda explicou ao G1 uma tática usada pelos feirantes para quem sente muito frio no pé: “a gente coloca papel em volta da meia e põe o pé ‘embrulhado’ dentro de um saco plástico. Precisa usar o tênis maior do que o pé”. Ela garante que esquenta.
Fernando Pereira, de 29 anos, também trabalha na Ceagesp. Ele ajuda a montar um estande de flores, além de fazer o transporte de todo o material. Este é o primeiro inverno em que ele trabalha à noite. “Precisei arrumar o meu guarda-roupas e comprar blusas de frio”, comenta.
Ainda que alguns profissionais prefiram trabalhar no frio, como os motoristas de ônibus José Evangelista e Celso Tararan, a maioria prefere o calor, como diz o coletor de lixo José Ubirajara, que nasceu em Arcoverde, Pernambuco, a 257 km do Recife. “Se eu tivesse bastante dinheiro, ficava seis meses aqui [em São Paulo] e seis meses no Nordeste só para fugir do frio”, afirma.
FONTE:G1

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