quarta-feira, 18 de maio de 2011

Agentes voltam às ruas sem plano de atuação

De volta ao trabalho, mas sem apoio logístico e humano. As promessas feitas pela coordenação do Centro de Controle de Zoonoses, em relação ao combate à dengue, ainda não se cumpriram. Ontem, no primeiro dia útil após o abrandamento da greve, os agentes de saúde municipais se apresentaram aos respectivos supervisores e cumpriram uma rotina de serviço habitual. Como se a interrupção nas ações não tivessem ocorrido durante quase 20 dias. Os 95 agentes terceirizados que serão incorporados às equipes municipais, ainda não haviam sido distribuídos pelas zonas epidemiológicas.

O retorno permanente dos agentes efetivos ao trabalho, está condicionado à decisão do Executivo Municipal em atender às reivindicações da categoria. Até amanhã, o serviço está garantido. A partir da quinta-feira, uma incógnita. O fantasma da retomada da greve ainda assombra a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que não publicou o detalhamento das ações num cronograma com datas e objetivos a serem seguidos. 


Adriano AbreuEquipes de agentes voltaram ao trabalho sem um plano de ação que possa compensar os dias paradosEquipes de agentes voltaram ao trabalho sem um plano de ação que possa compensar os dias parados
O coordenador do Programa Municipal da Dengue, Alessandre Medeiros, afirmou que os terceirizados serão conduzidos às equipes ao longo da semana. Os  profissionais somarão o conhecimento adquirido no treinamento dado pelo Instituto de Tecnologia, Capacitação e Integração Social (ITCI) aos agentes municipais de acordo com a necessidade de cada equipe. Os demais agentes que não alcançaram a média numa prova realizada ao final do treinamento, receberão novas instruções.

“Os que obtiveram a média mínima na avaliação, seguirão pro campo com os servidores do Município. Nós vamos formar, também, uma equipe de 10 agentes para trabalhar no disque-denúncia”, garantiu Alessandre. As equipes com déficit de agentes terão o quadro complementado temporariamente pelos terceirizados.

Os servidores municipais decidiram abrandar a greve por três dias úteis. Eles seguem uma recomendação da promotora da Saúde, Elaine Cardoso, que os orientou a retomar o combate à dengue. Segundo a promotora, esta seria a forma mais correta de se negociar com a Prefeitura. Com os servidores em campo, as reivindicações poderão ser atendidas. 

Até a próxima quinta-feira,  o Executivo Municipal precisa sinalizar se atenderá, ou não, aos pedidos da categoria. Os agentes reivindicam a incorporação da gratificação de R$ 375, além do pagamento do auxílio-alimentação em espécie. Durante os 15 dias iniciais da paralisação, nenhuma reunião havia sido realizada entre os representantes da SMS com os dirigentes do Sindicato dos Agentes de Saúde (Sindas). 

O secretário chefe do Gabinete Civil Municipal, Kalazans Bezerra, chegou a comentar com o secretário do Sindas, Cosmo Mariz, que realizaria uma reunião com os representantes dos agentes hoje. O horário e o local do encontro, porém, não foram confirmados. De acordo com Cosmo, a discussão das reivindicações se dará após o aval da Procuradoria Geral do Município e da Secretaria Municipal de Planejamento. A viabilidade em atender as solicitações da classe e o impacto ao cofre municipal deverão ser analisadas a pedido do chefe do gabinete civil do Município.
FONTE: Tribuna do Norte

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