terça-feira, 1 de março de 2011

Leitos são improvisados para atender prematuros

Improviso. É desta forma que os bebês nascidos prematuramente na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), estão sendo tratados. Sem ter espaço para receber bebês na UTI neonatal que conta com apenas 10 leitos, a direção do hospital aumentou a capacidade da unidade de terapia intensiva em mais três leitos. Mesmo assim, a demanda continuou a crescer, já que a maternidade é referência no estado quando o assunto é gravidez de alto risco. Segundo o presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Norte, Nivaldo Júnior, o número de leitos de UTI neonatal da MEJC é insuficiente, inclusive, para a demanda de Natal.

Com o objetivo de prestar o melhor atendimento possível às crianças e minimizar a deficiência da unidade, três leitos foram improvisados no Centro de Recuperação de Operados (CRO), espaço que deveria ser utilizado pelas mães pós-cirurgias. Contudo, outros três bebês que deveriam estar em leitos da UTIneo recebendo atendimento diferenciado aguardam nas enfermarias. O Rio Grande do Norte conta com apenas 46 leitos de UTI neonatal, sendo 10 na MEJC, 27 no Hospital Santa Catarina, quatro no Hospital de Currais Novos e cinco em um hospital privado de Mossoró que tem convênio com a Secretaria do Estado da Sáude Pùblica (Sesap).

A situação de superlotação da UTI neonatal foi informada aos Ministérios Públicos Federal e Estadual. Como a instituição é ligada diretamente à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o diretor geral da MEJC, Kleber Morais, agendou para amanhã, 2, uma reunião com o reitor Ivonildo Rêgo e representantes do MPF para discutir o assunto. O diretor vai apresentar a possibilidade de abertura de cinco leitos de UTI intermediária, porém sabe de dificuldade para contratar pediatras. "Vamos esbarrar na questão de recursos humanos, especialmente pediatras, mas temos que tentar", diz.

O diretor declarou, ainda, que essa solução seria apenas um paliativo já que o problema de superlotação na maternidade é um reflexo da situação da saúde no estado. "Outras unidades do interior deveriam contar com UTI neonatal para desafogar os grandes hospitais de Natal. Enquanto isso não ocorrer podem instalar 20 ou 30 leitos que estarão sempre superlotados", acredita.

A pediatra Viviane Borges informou que a equipe tem consciência de que o atendimento oferecido atualmente não é adequado para os bebês prematuros ou com alguma patologia, entretanto existe uma alta rotatividade porque os bebês que passam pela UTI melhoram abrindo vaga para outros serem transferidos dos demais setores. "Tivemos que encaminhar bebês que nasceram aqui para outros hospitais do estado porque não tínhamos mais o que fazer", afirma a médica.
FONTE: Diário de Natal

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