Alabama, o estado mais atingido pela devastação, teve 255 mortes.
Catástrofe natural é a segunda maior da história do país desde 1925.
Voluntários ajudam a recuperar casa destruída pelo tornado na comunidade de Pleasant Grove, no Alabama, neste sábado (30). (Foto: Reuters)
Com algumas estimativas avaliando o número de casas e prédios destruídos em quase 10 mil, autoridades estaduais e federais ainda estão chegando a conclusões a respeito da escala da devastação provocada pela pior catástrofe natural do país desde o furacão Katrina, em 2005.Uma avaliadora de riscos de desastres, a EQECAT, estima o valor de perdas de propriedades seguradas entre US$ 2 e 5 bilhões devido ao caos gerado pelos violentos tornados que passaram por sete Estados no sul do país nesta semana.
O número de mortes no Alabama, o Estado mais atingido, subiu para 255 neste sábado (30), com pelo menos mais 101 mortes reportadas no Mississipi, Tennessee, Arkansas, Georgia, Virginia e Luisiana.
"Milhares de casas desapareceram completamente. Não é um exagero dizer que comunidades inteiras foram dizimadas", afirmou o porta-voz da Agência de Gerenciamento de Emergências do Alabama, Yasamie August.
Em Rosedale, no Alabama, crianças procuram neste sábado (30) seus pertences em meio à destruição. (Foto: Reuters)
Em muitas comunidades do Sul dos Estados Unidos, as cenas de destruição com pilhas de entulho, madeira, veículos e bens pessoais misturados lembraram a devastação vista após o recente terremoto acompanhado de tsunami no Japão.Algumas áreas ainda estão sem energia elétrica e água encanada.
O número de mortes causadas pelo tornado, que ainda deve crescer, foi o segundo maior infringido por esse tipo de fenômeno climático na história dos Estados Unidos. Em março de 1925, 747 pessoas morreram após tornados atingirem os Estados do Missouri, Illinois e Indiana.
O presidente Barack Obama, tendo em mente as críticas afirmando que o presidente George W. Bush foi muito lento para responder à catástrofe decorrente do Katrina, visitou a cidade devastada de Tuscaloosa, no Alabama, na sexta-feira (29), para pedir por assistência do poder federal para os Estados atingidos
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