Publicação: 30 de Abril de 2011 às 10:36
Comparável à barragem Armando Ribeiro Gonçalves, que armazena 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, o açude Pataxó, localizado no distrito homônimo 'é um petisco d'àgua". Mesmo assim, com seus 15 milhões de metros cúbicos, o reservatório é considerado o terror para a população ribeirinha de Ipanguaçu. "Com 35 centímetros de lâmina d'água de sangria, a cidade já pede socorro", diz o agricultor João Batista Barbosa, nascido em São Rafael, mas desde os três anos de idade reside no Pataxó.
Outro morador do Vale do Açu, João Batista do Nascimento Filho, disse que nasceu e se criou no sitio Baldum, em Ipanguaçu, mas depois de 'não aguentar mais com tantas cheias" ao longo de sua vida, resolveu morar na cidade do Assu: "Cresci a água entrando por uma porta e saindo por outra".
Nascimento Filho disse que em 1964, ano em que o Vale do Açu viveu a sua maior cheia, as águas abriram "um segundo sangradouro natural", porque o vertedouro articifical não foi o bastante para suportar ás águas, mesmo mantendo-se de pé. "Meu pai morreu há oito meses, com 87 anos, mas ele contava que o açude inaugurado em meados da década de 50 do século passado, '"foi feito à custa de cascos de animais", porque naquela época não existiam máquinas e nem a tecnologia construtiva de hoje.
Segundo Nascimento, muitas das pessoas residentes em áreas ribeirinhas "sofrem de teimosas", porque, relembra ele, casas já foram construídas nas áreas mais altas de Ipanguaçu para essas pessoas, mas elas 'voltam para o mesmo lugar' na zona rural, depois de venderem as casas doadas na cidade.
Ao amanhecer de ontem, a sangria da barragem Armando Ribeiro Gonçalves havia chegado a 15,0 centímetros por volta de 5:30, mas três horas depois, às 8:30, a lâmina d'água tinha alcançado 17 centímetros, conta Joilson Adriano Costa, um dos quatro vigilantes de uma empresa terceirzada que presta serviço de segurança da barragem, mas são treinados para monitorar o comportamento das águas no maior reservatório hídrico do Rio Grande do Norte. "dois centímetros é um crescimento muito rápido', disse ele, para estimar que o aumento da lâmina d'água nessa progressão pode chegar o domingo com mais de 25 centímetros.
Junior SantosAçude Pataxó
João Barbosa conta que na noite de sexta-feira, dia 29, a sangria do açude Pataxó chegou a quase 50 centímetros de lamina de água. às 9 hboras de ontem, a sangria havia baixado para 40 centímetros. Ele disse que a sangria do açude sangra desde o dia 7 de abril, mas só ontem alcançou a maior lãmina devido a sangria de açudes situados nos municípios de Angicos e Fernando Pedroza, que são tributários do rio Pataxó.Outro morador do Vale do Açu, João Batista do Nascimento Filho, disse que nasceu e se criou no sitio Baldum, em Ipanguaçu, mas depois de 'não aguentar mais com tantas cheias" ao longo de sua vida, resolveu morar na cidade do Assu: "Cresci a água entrando por uma porta e saindo por outra".
Nascimento Filho disse que em 1964, ano em que o Vale do Açu viveu a sua maior cheia, as águas abriram "um segundo sangradouro natural", porque o vertedouro articifical não foi o bastante para suportar ás águas, mesmo mantendo-se de pé. "Meu pai morreu há oito meses, com 87 anos, mas ele contava que o açude inaugurado em meados da década de 50 do século passado, '"foi feito à custa de cascos de animais", porque naquela época não existiam máquinas e nem a tecnologia construtiva de hoje.
Segundo Nascimento, muitas das pessoas residentes em áreas ribeirinhas "sofrem de teimosas", porque, relembra ele, casas já foram construídas nas áreas mais altas de Ipanguaçu para essas pessoas, mas elas 'voltam para o mesmo lugar' na zona rural, depois de venderem as casas doadas na cidade.
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Ao amanhecer de ontem, a sangria da barragem Armando Ribeiro Gonçalves havia chegado a 15,0 centímetros por volta de 5:30, mas três horas depois, às 8:30, a lâmina d'água tinha alcançado 17 centímetros, conta Joilson Adriano Costa, um dos quatro vigilantes de uma empresa terceirzada que presta serviço de segurança da barragem, mas são treinados para monitorar o comportamento das águas no maior reservatório hídrico do Rio Grande do Norte. "dois centímetros é um crescimento muito rápido', disse ele, para estimar que o aumento da lâmina d'água nessa progressão pode chegar o domingo com mais de 25 centímetros.
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