Dono de pensão é preso por suspeita de abuso sexual de meninas em MT

Uma das vítimas de 6 anos morava na pensão com a mãe. 

Delegado informou que crianças eram aliciadas com balas e doces.

O proprietário de uma pensão, de 59 anos, teve a prisão decretada por suspeita de abuso sexual contra duas meninas de 5 e 6 anos, em Aripuanã 976 quilômetros de Cuiabá. As duas vítimas prestaram depoimento nesta terça-feira (14) e confirmaram as denúncias à Polícia Civil.

A mãe de uma delas, que mora no local, disse, em depoimento ao delegado João Romano da Silva Júnior, responsável pelas investigações, que há cerca de 15 anos foi estuprada pelo mesmo indivíduo, mas na época não foi registrado queixa e, resolveu alugar um quarto na pensão, ao imaginar que o proprietário, o qual conhece há muitos anos, tivesse mudado.

O delegado contou ao G1 que recebeu denúncias na semana passada e, em seguida, instaurou inquérito contra o suspeito. Logo após ouvir a mãe de uma das crianças, as próprias vítimas e, com base no laudo psicológico, viu a necessidade de pedir a prisão temporária do suspeito, que, nesse caso, é de 30 dias.

As meninas, sendo que uma é filha de uma amiga da pensionista e frequentava o local para brincar com a colega, informaram que o proprietário do estabelecimento ofereciam à elas balas e doces e algumas vezes pediu que fosse até o seu quarto para ver algo no computador.

Nesses momentos, conforme relatos, ele se aproveitava e as colocava no colo para acariciar as suas partes íntimas. “Uma psicóloga nos disse que há evidências de que as crianças realmente foram violentadas”, frisou o delegado.

Após a prisão, nesta terça-feira, João Romano afirmou que foram feitas buscas no quarto do dono da pensão. Segundo ele, várias fotografias de crianças e adolescentes nuas e seminuas foram encontradas na cama do suspeito. A suspeita de que algumas fotos de adolescentes tenham sido tiradas durante supostos programas. “Supomos que ele pagasse algumas adolescentes para ficar com ele”, avaliou. O suspeito está detido na cadeia pública de Aripuanã.

FONTE: G1

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