Vermes foram achados a até 3,6 km de profundidade na África do Sul.
Criaturas medem 0,5 mm e suportam altas temperaturas internas do planeta.
Uma equipe de cientistas detectou pela primeira vez, em uma mina da África do Sul, organismos multicelulares nas camadas mais profundas da biosfera terrestre. O estudo, publicado no último número da revista "Nature", apresenta uma nova perspectiva a respeito da biodiversidade sob a superfície do planeta.
Abaixo da crosta terrestre, a biosfera alcança profundidades de até três quilômetros, e abriga uma ampla variedade de organismos unicelulares. Até agora, no entanto, os cientistas pensavam que os organismos multicelulares não sobreviveriam nesse ambiente devido às altas temperaturas, à falta de oxigênio e ao espaço limitado.
Essas criaturas, que medem cerca de meio milímetro, suportam altas temperaturas, se reproduzem de maneira assexuada e se alimentam preferencialmente de bactérias. Os testes com carbono-14 indicam que a rachadura na qual os nemátodos foram encontrados se formou há entre 3 mil e 12 mil anos.
Os resultados da pesquisa indicam que os ecossistemas localizados sob a superfície terrestre são mais complexos do que se acreditava até agora e podem causar grandes implicações na busca de vida em outros planetas.
Abaixo da crosta terrestre, a biosfera alcança profundidades de até três quilômetros, e abriga uma ampla variedade de organismos unicelulares. Até agora, no entanto, os cientistas pensavam que os organismos multicelulares não sobreviveriam nesse ambiente devido às altas temperaturas, à falta de oxigênio e ao espaço limitado.
Nemátodo comedor de bactéria é nova espécie descoberta nas profundezas terrestres.
(Foto: Gaetan Borgonie / Universidade de Gent)
No entanto, a equipe do geólogo da universidade de Princeton (EUA) Tullis Onstott detectou diversos vermes nemátodos, incluindo uma espécie desconhecida - batizada de Halicephalobus mephisto -, entre 0,9 e 3,6 quilômetros abaixo da superfície terrestre, em uma rachadura formada pela água no interior de uma mina.(Foto: Gaetan Borgonie / Universidade de Gent)
Essas criaturas, que medem cerca de meio milímetro, suportam altas temperaturas, se reproduzem de maneira assexuada e se alimentam preferencialmente de bactérias. Os testes com carbono-14 indicam que a rachadura na qual os nemátodos foram encontrados se formou há entre 3 mil e 12 mil anos.
Os resultados da pesquisa indicam que os ecossistemas localizados sob a superfície terrestre são mais complexos do que se acreditava até agora e podem causar grandes implicações na busca de vida em outros planetas.
FONTE:G1
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