sábado, 7 de maio de 2011

Pais e moradores fazem manifestação após um mês do massacre em Realengo

Passeata e carreata acontecerão no sábado, com saída às 9h, da porta da escola

Evelyn Moraes, do R7 | 07/05/2011 às 06h02
André Muzell / R7
André Muzell / R7
Pais e alunos homenageiam vítimas da tragédia em Realengo
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Neste sábado (7) faz um mês que 12 pais perderam seus filhos após o massacre ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Para homenagear os jovens mortos e os feridos pelo atirador Wellington Menezes, familiares dos adolescentes e moradores do bairro farão uma manifestação, com saída às 9h da porta do colégio, na rua General Bernardino de Matos, sem número.

Eles percorrerão as ruas Carumbé, Capitão Teixeira, Piraquara, a avenida Santa Cruz, retornando à escola. Após a carreata e a passeata, haverá um culto em homenagem às vítimas na Igreja Presbiteriana do bairro.

Adriana Maria da Silveira Machado, mãe de Luiza Paula da Silveira Machado, 14 anos, morta durante a tragédia, disse que o objetivo da manifestação é pedir paz para o bairro.

- A finalidade é pedir paz em nome das crianças. Convocamos toda a comunidade de Realengo para participar.

Eles soltarão pombos brancos e balões de gás e entregarão rosas para os participantes.
Entenda o caso
Por volta das 8h do dia 7 de abril, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, entrou no colégio após ser reconhecido por uma professora e dizer que faria uma palestra (a escola completava 40 anos e realizava uma série de eventos comemorativos).
Conheça as vítimas do ataque à escola Tasso da Silveira
Acompanhe a cobertura completa do caso
Armado com dois revólveres de calibres 32 e 38, ele invadiu duas salas e fez dezenas de disparos contra estudantes que assistiam às aulas. Ao menos 12 morreram e outros 12 ficaram feridos.
Duas adolescentes, uma delas ferida, conseguiram fugir e correram em busca de socorro. Na rua Piraquara, a 160 m da escola, elas foram amparadas por um bombeiro. O sargento Márcio Alexandre Alves, de 38 anos, lotado no BPRv (Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário), seguiu rapidamente para a escola e atirou contra a barriga do criminoso, após ter a arma apontada para si. Ao cair na escada, o jovem se matou atirando contra a própria cabeça.
Com ele, havia uma carta em que anunciava que cometeria o suicídio. O ex-aluno fazia referência a questões de natureza religiosa, pedia para ser colocado em um lençol branco na hora do sepultamento, queria ser enterrado ao lado da sepultura da mãe e ainda pedia perdão a Deus.
Os corpos dos estudantes e do atirador foram levados para o IML (Instituto Médico Legal), no centro do Rio de Janeiro, para serem reconhecidos pelas famílias. Onze estudantes foram enterrados no dia 8 e uma foi cremada na manhã do dia 9.
Oliveira só foi enterrado na manhã do dia 22 porque nenhum parente compareceu ao IML para liberar o corpo no prazo de 15 dias. O cadáver foi catalogado como "não reclamado" e sepultado em uma cova rasa no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, zona norte, após autorização da Justiça.

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